Deputado autor do projeto |
Uma polemica promete render em todo o
Brasil devido a uma proposta prá lá de estranha, apresentada por um deputado estadual,
de nome Rogério Medina, do estado do Espírito Santo. Ele apresentou a proposta a
Assembleia Legislativa, solicitando uma cota de 10% das vagas em concurso
público para os evangélicos daquele estado.
Ele aproveitou a oportunidade, já que
naquele momento estava sendo realizada uma sessão em homenagem ao Dia do
evangélico. O deputado alegou que os evangélicos são discriminados nas empresas
privadas porque são tementes a Deus.
Chegou a dizer também, de forma
preconceituosa, que “por sermos tementes a Deus, e não nos envolvermos em
maracutais, os gestores sempre optam por católicos e até mesmo umbandistas na
hora de contratar alguém”. O projeto segue agora para a Comissão de Constituição
e Justiça, e se aprovado, será votado ainda este mês. Caso aprovado os
candidatos terão que apresentar certidão de batismo assinada pelo pastor.
A Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB), da Igreja Católica, já manifestou que a ideia é vergonhosa,
preconceituosa e fruto de oportunismo barato de pastores neopentecostais. Outras
representações da sociedade do Espírito Santo, além de boa parte da sociedade local,
já manifestaram repúdio.
Mas é claro que é algo que foge a
nossa realidade. Ora, já se viu cota para evangélicos em concurso público? E de 10%? E os católicos? E os umbandistas? E os espíritas? E os ateus? Eles
também não merecem?
Tenho uma ideia formada sobre cotas. Acredito
que isso deveria acabar, sim, pois gera discriminação. Para ter direitos, todos
são iguais; agora para cumprir deveres, a cota aparece para beneficiar sempre alguém,
em detrimento de outros. Não, essa tal de cota não deveria existir, penso eu.
Pensemos bem: e se for aprovado essa
nova cota para os evangélicos, logo em seguida, poderíamos ter outras cotas
criadas, tais como: 10% para de outras religiões, 10% para os ateus, 10% para
os estrangeiros, ai você soma as outras cotas já existentes: 10% para os negros,
10% para os deficientes, 10% para os índios. Ora, e quem pra quem de fato estuda
o que sobraria? Nada, ou pouca coisa, claro?
Esse Brasil precisa ser passado
rapidamente a limpo. Tudo está invertido por essas bandas. Por aqui quem é
honesto, paga os impostos, colabora com a pátria, estuda realmente, está
ficando para trás.
Os evangélicos devem sempre merecer nossa atenção, respeito e admiração, no entanto, daí partir para conceder
regalias na sociedade só porque é de uma linha cristã evangélica já passa de
abuso, até porque, eles são pessoas inteligentes e capacitadas para serem
aprovadas em concursos públicos, desde que estudem e concorram em pé de
igualdade com os demais concorrentes.
Esse projeto está repercutindo nas
redes sociais e o debate está criado. E você, acha o que dessa tal iniciativa?
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