sexta-feira, 22 de novembro de 2013

POLÊMICA À VISTA: Você é a favor ou contra a cota de 10% para os evangélicos em concursos públicos?

Deputado autor do projeto
     Uma polemica promete render em todo o Brasil devido a uma proposta prá lá de estranha, apresentada por um deputado estadual, de nome Rogério Medina, do estado do Espírito Santo. Ele apresentou a proposta a Assembleia Legislativa, solicitando uma cota de 10% das vagas em concurso público para os evangélicos daquele estado.

     Ele aproveitou a oportunidade, já que naquele momento estava sendo realizada uma sessão em homenagem ao Dia do evangélico. O deputado alegou que os evangélicos são discriminados nas empresas privadas porque são tementes a Deus.

     Chegou a dizer também, de forma preconceituosa, que “por sermos tementes a Deus, e não nos envolvermos em maracutais, os gestores sempre optam por católicos e até mesmo umbandistas na hora de contratar alguém”. O projeto segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça, e se aprovado, será votado ainda este mês. Caso aprovado os candidatos terão que apresentar certidão de batismo assinada pelo pastor. 

     A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Igreja Católica, já manifestou que a ideia é vergonhosa, preconceituosa e fruto de oportunismo barato de pastores neopentecostais. Outras representações da sociedade do Espírito Santo, além de boa parte da sociedade local, já manifestaram repúdio.

     Mas é claro que é algo que foge a nossa realidade. Ora, já se viu cota para evangélicos em concurso público? E de 10%? E os católicos? E os umbandistas? E os espíritas? E os ateus? Eles também não merecem? 

     Tenho uma ideia formada sobre cotas. Acredito que isso deveria acabar, sim, pois gera discriminação. Para ter direitos, todos são iguais; agora para cumprir deveres, a cota aparece para beneficiar sempre alguém, em detrimento de outros. Não, essa tal de cota não deveria existir, penso eu.

     Pensemos bem: e se for aprovado essa nova cota para os evangélicos, logo em seguida, poderíamos ter outras cotas criadas, tais como: 10% para de outras religiões, 10% para os ateus, 10% para os estrangeiros, ai você soma as outras cotas já existentes: 10% para os negros, 10% para os deficientes, 10% para os índios. Ora, e quem pra quem de fato estuda o que sobraria? Nada, ou pouca coisa, claro?

     Esse Brasil precisa ser passado rapidamente a limpo. Tudo está invertido por essas bandas. Por aqui quem é honesto, paga os impostos, colabora com a pátria, estuda realmente, está ficando para trás.

    Os evangélicos devem sempre merecer nossa atenção, respeito e admiração, no entanto, daí partir para conceder regalias na sociedade só porque é de uma linha cristã evangélica já passa de abuso, até porque, eles são pessoas inteligentes e capacitadas para serem aprovadas em concursos públicos, desde que estudem e concorram em pé de igualdade com os demais concorrentes.

Esse projeto está repercutindo nas redes sociais e o debate está criado. E você, acha o que dessa tal iniciativa?




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