Antigamente, as pessoas falavam muito de alma. Nos sítios,
então, o assunto dominava as conversas nos bancos das calçadas. Aqueles bancos
compridos e que se alguém sentasse na ponta poderia virar alvo certo de uma
queda, sobretudo quando um espertinho na outra ponta se levantava só para ver a
queda do outro.
E porque as almas dominavam as rodas de conversas? Ora, não existia
televisão, e nem mesmo energia elétrica existia. E para relaxar um pouco de
tanto trabalho pesado durante o dia, o povão falava de tudo, mas a principal
pauta era a alma mesmo.
Um amigo meu, que disse ter vivenciado quando menino essa
época, me disse hoje à noite que essa história de alma não é invenção de cabeça
de gente que delira, não. É verdade, sim, que as almas sempre andam por aí,
principalmente quando querem pedir alguma coisa a alguém que ainda vive.
Outro dia, numa sexta-feira, já passava da meia-noite, ele
disse que vinha do sitio, e para encurtar o caminho resolveu passar em frente
ao cemitério. “Apesar de cismado, eu não tenho medo não, e resolvi passar em
frente à casa dos mortos, e eis que me deu um medo danado, sabia?”
Continua ele: “Mas ao ver um rapaz, próximo à porta do cemitério,
fiquei animado, afinal tinha gente viva ali também. Ai fui logo falando com ele:
que bom, não gosto de passar por aqui sozinho, não. Ele respondeu: quando eu
era vivo também não gostava não.
Meu amigo, disparei na carreira, e mesmo corajoso, não passo
em frente do cemitério depois de meia-noite nem por cem”.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk que historia mal contada essa!!
ResponderExcluirHavia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à porta do rico. Ele avidamente desejava matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico... Até os cães iam lamber-lhe as chagas. Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. E estando ele [o rico] nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio. Gritou, então: - Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas. Abraão, porém, replicou: - Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento. Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que, os que querem passar daqui para vós, não o podem, nem os de lá passar para cá. O rico disse: - Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para lhes testemunhar, que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos. Abraão respondeu: - Eles lá têm Moisés e os profetas; ouçam-nos! O rico replicou: - Não, pai Abraão; mas se for a eles algum dos mortos, arrepender-se-ão. Abraão respondeu-lhe: - Se não ouvirem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite algum dos mortos " (Lc 16,20-31)
ResponderExcluirÉ uma piada. Kkkkkkk.
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