segunda-feira, 22 de abril de 2013

Neymar chama jogador do Piaui de Paraíba

foto da internet

            “O jogador de futebol Neymar chamou os jogadores do flamengo do Piauí de “Paraíba” e “Morta fome”. O ato preconceituoso aconteceu após o final da partida entre santos e flamengo do Piauí, na Vila Belmiro, na última quinta-feira passada.
           O jogador do Piauí, Lúcio, de acordo com a imprensa, viu tudo e comentou que falta no jogador humildade. “Ele joga bem, mas falta humildade”,  frisou.
          Não é a primeira vez que um jogador profissional e famoso agride os nordestinos. Edmundo, certa vez, chamou um arbitro de futebol de “Paraíba” porque o juiz era do Ceará e tinha lhe aplicado um cartão.
          Profundamente lamentável tal atitude, de um profissional que é destaque no futebol e até porque atua também na seleção brasileira, e é amado por muita gente em todo o Brasil.
         O jogador Lúcio, que presenciou tudo diz que falta no jogador humildade, mas a verdadeira humildade não é para todo mundo não. Humildade é de dentro para fora, de sentir que não é nada mais do que semelhante ao outro, nos acertos e nos erros, e se é destaque em alguma arte é preciso entender que esse dom é para ser colocado a serviço do outro. No esporte talvez seja para alegrar as torcidas, com lances e gols bonitos, somente isso.
        O dinheiro que ele ganha e é muito, não pode substituir valores morais e humanos. E tudo é passageiro: a fama e a conta gorda no banco. Tudo não passa deste mundo, onde a ferrugem e as traças corroem.
        Diante de declarações infelizes e preconceituosas, esse menino mostrou tão somente que é pobre de espírito, mais do que muitos miseráveis por aí, e que não reconhece os erros, pois se assim fosse, teria pedido perdão pelo ato e assim não temos conhecimentos que o fez.
      Perdeu muito. Pena que ainda exista gente nordestina que o defenda e continue o aplaudindo em campo, mesmo sabendo que ele não gosta de “Paraíba”. E aí ainda questiono: E preconceito não é crime? Punição para ele, então, já que todos são iguais perante a lei.

        

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