Posse de segundo mandato de prefeito |
Estive na residência da família na noite de ontem, 10, e
conversei com a ex-primeira dama do município por três vezes. E dessa conversa
produzi essa matéria, no intuito de lembrar as novas gerações de boaventurenses
quem foi o ex-prefeito, que durante muitos anos foi um líder político nato, que
levava multidões aos seus comícios e que era amado pelos seus eleitores e
admiradores.
Em meio a muitas fotos de quando era Alvarenga administrador,
ela vai discorrendo um pouco da vida do companheiro. Nasceu ele em uma casa da
cidade, ao lado da igreja católica, no ano de 1934. Pouco tempo depois foi
morar no sitio Alto dos Caboclos, depois foi fixar residência na cidade de
Itaporanga, junto com seus pais.
No ano de 1971 recebeu um convite para ser candidato a
prefeito de Boa Ventura, ainda jovem, acabou aceitando e foi o vencedor daquele
pleito eleitoral. Em 72 assumiu e ficou três anos no cargo, não completando o
mandato por causa do AI-5, decretado pelo governo da ditadura militar instalada
no país.
Família reunida |
Por todo esse tempo que comandou os destinos do povo
boaventurense, Alvarenga é lembrado por Arciolina como um bom administrador e,
sobretudo por ações que fizeram dele um grande homem: “Ele construiu o colégio
Emilia Diniz Alvarenga, mercado público, muitas escolas na zona rural e outras
importantes obras na cidade e nos sítios, mas é inegável sua ações em beneficio
de sua gente, principalmente as famílias mais carentes do município”, lembra
ela.
Certa vez, conta Arciolina, Alvarenga chegou em casa com os
pés descalços e ela questionou a ele onde estariam suas sandálias. “Ele me
respondeu que teria dado a um rapaz que estaria descalço e teria feito o pedido
pelo seu calçado”, recorda, complementando que seu esposo era conhecido por ser
um homem caridoso na comunidade.
Festa debutantes |
Perguntei sobre seu trabalho a frente do posto de
primeira-dama, ela diz que se sente gratificada pelo que fez, principalmente
por ter fundado no município o clube das mães denominado “Águida Gomes Chaves”,
e que fazia um trabalho muito valioso junto às mães e famílias carentes da
comunidade.
Dança do xaxado |
Nas campanhas eleitorais, de acordo com ela, não tinha quase
recursos financeiros para os custos de um embate eleitoral. “Certa vez todos
preocupados com a falta de um carro de som para o comício, Alvarenga ao ver
passar o carro da pomada do padre Cícero, correu atrás e falou com o dono para
fazer a propagando do evento, que de pronto aceitou, e recebeu uma ajuda por
isso. Foi maravilhoso”
Ele tinha uma legião de amigos e admiradores, que votavam
nele pela consideração e pelo bem que fazia na comunidade, enfatiza a esposa do
ex-prefeito, que bastante emocionada lembra que ele morreu decepcionado com a
política de Boa Ventura, mas não com os amigos. “Ele por não ignorar tanto
pedido de ajuda do povo pobre se prejudicou junto ao Tribunal de Contas, e isso
ele não se preocupava, pois o que lhe interessava era ajudar seu povo, mesmo à
prefeitura recebendo poucos recursos e sendo caluniados pelos seus adversários
políticos”. Segundo ela, Alvarenga morreu do coração, mas já estava em estado de depressão profunda, sobretudo depois de receber uma sentença da justiça, penalizando-o com uma prisão domiciliar. " Tudo por causa de sua bondade pelo povo, pois não podia ver seus conterrâneos sofrendo, principalmente na secas. Preferia o seu povo a ter que obedecer critérios técnicos. O seu povo era tudo. No entanto, os adversários aproveitavam para fazer denuncias".
Construção do colégio Emília Diniz |
Quis eu também saber se ele teria deixado alguma riqueza
material e ela respondeu que somente a casa onde reside e uma pequena
propriedade rural, mas que riqueza maior do que seu exemplo de bom pai e esposo
e também de um grande líder popular ele deixou não somente para a família, mas
para todos que lhe conheciam e sabiam do seu caráter. “ Penso em escrever um
livro sobre a história de vida de Antonio”, disse.
Dona Arciolina Alvarenga atualmente é aposentada como
servidora estadual e foi convidada pela atual prefeita de Boa Ventura, Leonice
Lopes, para assumir o comando dos programas federais, agora unificados em um
só, que vai funcionar na antiga casa paroquial. Com os dois filhos já criados e
que moram em João Pessoa, ela vai lutando pela vida, morando na casa onde teve
e continua tendo bons momentos, embora a saudade da mãe e do esposo sejam
constantes em sua vida e na dos filhos. “E que Deus nos abençoe sempre, né?”,
me respondeu ao me encarregar até o portão de sua casa, num gesto fraterno de
até logo.
Delcides Brasileiro
Obrigada Delcides pela considerçao e por escreve um pouco da historia do meu granfe guerreiro..Ele q foi ,e `,sempre sera o grande lider politico de Boa Ventura..Agradeços a todos os seu eleitores q sempre tiveram consideraçao por ele e vejo muitos falarem o q ele fez e agradeçerem por ele ter sido um bom homem..Ele nao e so um exemplo de um bom politico,mas aos q nao sabem ele e tbm um exemplo de um grande pai,sempre amigo,conselheiro.nao jugava e sim ensinava,mostrando sempre estar presente,me ajudava com as liçoes escolares,me levava todos os sabados para nataçao quando criança,e no ensino medio tinha o grande orgulho quando os professores diziam q eu jogava bem,na epeca handeboll,pelo Diocesano,chegando em casa com a medalha para ele era um festa so,era assim meu Pai,hj sai quase 6 anos de saudades,sem suas boas conversas,mas as lembracas e os ensinamentos ficam e isso e o que quero ensinar aos meus filhos ,dizer q eles tiveram um grande avo,um grande homem,q Com sua simplicidade e humildade fez muito pela pessoa de sua cidade q tanto amava..Obrigada a todos..obrigada a vc mais uma vez Delcides..
ResponderExcluirParabéns Delcides mais do que merecido
ResponderExcluirAlvarenga era povão... casa de portas abertas.
ResponderExcluireste Home se chamava João Candido ele era meu Bisavô, meu Avô contava que na revolta de 30 quando mataram o Pai dele em cima da Carnauba eles sofreram muito tiveram que fugir para um sitio chamado socorro foi lá que começou o sofrimento de toda a familia contava ele que passou muita fome e cede perdido no meio do mato sem ter par onde ir saia para procurar comida e água mas se perdia no meio da mata mas nessa época já existia pessoas de bom colação que perguntavam para ele aonde que ele estava abrigado ia lá devolver ele,contava ele que saia logo sedo para procurar comida e água mas chegava tarde da noite sem trazer nada para o resto da familia que ficou a sua espera com muita fome e sede e com medo de acontecer alguma coisa com ele no meio da mata,contava ele que chegava e encontrava a sua Mãe chorando sem saber o que fazer foi ai então que apareceu um desses Arrudas mas velhos e trouxeram eles para Boa Ventura mas precisamente para Vazia Grande que ra aki perto da cidade de Boa Ventura.
ResponderExcluirescrito Por: Ana Julia Candido de Santana !