segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Conselho Nacional do MP afasta por 90 dias promotor que ameaçou criança

O Conselho Nacional Nacional do Ministério Público (CNMP) afastou, nesta segunda-feira (17), o promotor Infância Infracional de João Pessoa Valfredo Alves Teixeira, que ameaçou bater em uma criança após discussão no Campestre Clube, na cidade de Sousa, sertão da Paraíba.

Por maioria, o Plenário do CNMP acolheu proposta do conselheiro Luiz Moreira e instaurou Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) e afastou, por 90 dias de suas funções.

O corregedor nacional do MP, Alessandro Tramujas, informou, durante a 21ª Sessão Ordinária do CNMP, que já havia instaurado Reclamação Disciplinar (RD) e a enviada ao Ministério Público do Estado da Paraíba (MP/PB) para apurar as informações contidas no vídeo que está circulando nas redes sociais.

O afastamento do promotor está condicionado à instauração da portaria do PAD pelo conselheiro que for designado relator, que terá o prazo de 72 horas, após o recebimento do processo, para encaminhar o documento à publicação.

Entenda o caso

Uma confusão registrada na tarde deste sábado (8), no Campestre Clube da cidade de Sousa, no Sertão Paraibano, movimentou as redes sociais neste fim de semana. De acordo com informações de populares, duas crianças com idades entre 5 e 7 anos, teriam brigado enquanto brincavam no clube.

O incidente desagradou o Promotor de Justiça Valfredo Alves Teixeira, que foi tomar satisfação com a família da criança que teria discutido com o seu filho.

O vídeo mostra Valfredo Teixeira batendo boca com Amanda Silveira, mãe da criança que teria se envolvido na discussão com o filho do promotor.

Várias pessoas que acompanhavam a confusão tentaram acalmar Valfredo Teixeira, mas estando bastante exaltado, o representante da justiça, não cedeu aos apelos e prosseguiu com as ameaças. “Se ele bater no meu filho, como ele fez, eu bato nele, bato no pai dele, bato até na raça todinha”, disparou Valfredo que ameaçou chamar a polícia para resolver o assunto.

A discussão se tornou ainda mais acalorada e os ânimos se exaltaram a ponto de o promotor tentar impedir que um homem continuasse a gravar a cena com um aparelho celular.

MAISPB

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