segunda-feira, 14 de julho de 2014

Neste dia 15 é feriado em Boa Ventura. Saiba o motivo.

Neste dia 15 de julho é feriado municipal em Boa Ventura. O motivo: nesta data a Igreja Católica festeja em todo o mundo o santo São Boaventura que já foi nome do município há muitos anos e que é co-padroeiro da paroquia Nossa Senhora da Conceição. Uma programação religiosa está acontecendo há dois dias com a realização de um tríduo em homenagem ao santo, cuja terceira noite do tríduo acontece no dia dedicado a ele. Também vai acontecer a celebração de uma missa à noite na igreja local.



QUEM FOI SÃO BOAVENTURA?

BoaventuraO.F.M. (em italianoBonaventura), nascido Giovanni di Fidanza, foi um teólogo e filósofo escolástico medieval nascido na Itália no século XIII. Sétimo ministro-geral da Ordem dos Frades Menores, foi também cardeal-bispo de Albano. Boaventura foi canonizado em 14 de abril de 1482 pelo papa Sisto IV e declarado Doutor da Igreja em 1588 pelo papa Sisto Vcomo "Doutor Seráfico" (em latimDoctor Seraphicus). Diversas obras que durante a Idade Média se acreditavam ser de Boaventura foram reunidas e atribuídas ao chamado Pseudo-Boaventura.

Boaventura nasceu em Bagnoregio, na região do Lácio perto de Viterbo, na época parte dos Estados Papais. Quase nada se sabe sobre sua infância, exceto os nomes de seus pais, Giovanni di Fidanza e Maria Ritella.

Ele entrou para a Ordem Franciscana em 1243 e estudou na Universidade de Paris, possivelmente sob a direção de Alexandre de Hales e certamente sobre a de seu sucessor, João de Rochelle. Em 1253, era o titular da cadeira franciscana em Paris. Infelizmente para Boaventura, a disputa entre os franciscanos seculares e os mendicantes atrasou seu mestrado até 1257, quando finalmente conseguiu o título - equivalente medieval ao de doutor - juntamente com Tomás de Aquino2 . Três anos antes, sua fama já tinha lhe valido a posição de palestrante sobre "Os Quatro Livros de Sentenças", um livro de teologia escrito por Pedro Lombardo no século XII.

Depois de conseguir defender com sucesso sua ordem contra as críticas do grupo contrário aos mendicantes, Boaventura foi eleito ministro-geral da ordem. Em 24 de novembro de 1265, foi selecionado para o posto de arcebispo de York, mas jamais foi consagrado e acabou renunciando ao posto em outubro de 1266.

Durante seu mandato, o capítulo-geral de Narbona, realizado em 1260, promulgou um decreto proibindo a publicação de qualquer obra por membros da ordem sem permissão prévia dos altos escalões. Esta proibição induziu muitos autores modernos a criticarem os superiores de Roger Bacon, acusados de invejarem as habilidades do pupilo. Porém, a proibição que afetou Bacon foi uma geral, que se estendia a toda e qualquer obra e não apenas a de Bacon. Ademais, sua promulgação não tinha suas obras como alvo e sim as de Gerard de Borgo San Donnino, que havia publicado em 1254, sem permissão, uma obraherética chamada "Introductorius in Evangelium æternum. Foi para evitar que algo assim se repetisse que o capítulo-geral emitiu a proibição, idêntica à "constitutio gravis in contrarium" citada por Bacon. O decreto foi finalmente revogado, o que favoreceu Bacon, de forma inesperada em 1266.

Boaventura foi instrumental para a eleição do papa Gregório X, que premiou-o com o título de cardeal-bispo da Diocese de Albanoe insistiu que ele comparecesse ao grande Concílio de Lyon de 1274. Lá, depois que suas importantes contribuições ajudaram a aprovar uma fugaz reunião das igrejas latina e grega, Boaventura morreu repentinamente e em circunstâncias suspeitas. O artigo sobre ele na "Enciclopédia Católica" traz citações que sugerem que ele teria sido envenenado. A única relíquia existente do santosão o braço e a mão que ele utilizou para escrever seu "Comentários sobre as Sentenças", ambos agora preservados em Bagnoregio, na igreja paroquial de São Nicolau.

Com grande habilidade, Boaventura dirigiu os franciscanos para o curso mais moderado e intelectual que transformou a ordem numa das mais importantes e proeminentes da Igreja Católica até a fundação da Companhia de Jesus (jesuítas). Sua teologia é marcada pela tentativa de integrar completamente a  e a razão. Ele acreditava que Cristo era o "único mestre verdadeiro" que oferece à humanidade conhecimentos que nascem da fé, se desenvolvem através de uma compreensão racional e tornam-se perfeitos pela união mística com Deus.

fonte; .wikipedia.org

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