- Inscrições começam nesta segunda-feira. Detectores portáteis de metal serão usados nos locais de prova, informa o MEC
BRASÍLIA - O Ministério da Educação (MEC) confirmou que a edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médico (Enem) será realizado nos dias 8 e 9 de novembro. A expectativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Enem, é de que 8,2 milhões de pessoas se inscrevam no exame. Seria um crescimento de 13,9% em relação aos 7,2 milhões de inscritos em 2013. O período de inscrição vai desta segunda-feira a 23 de maio.
Uma novidade do Enem este ano é o uso de detectores de metais portáteis. No edital, constará a previsão de que os inscritos poderão ser submetidos nos locais de prova e a qualquer momento ao aparelho. Ou seja, não necessariamente eles passarão pelo detector. O diretor de Gestão e Planejamento do Inep, Dênio Menezes da Silva, disse que a estimativa é que 18 mil detectores sejam usados. Questionado se o objetivo disso era impedir o uso de celulares, Paim respondeu:- A aplicação do Enem exige atenção de todos. É importante que cada participante tenha atenção para o nível de detalhe do edital para que a gente possa cumprir de forma correta o Enem. Exige também atenção do MEC, do Inep. Sabemos o quanto o Enem é importante para o país, que abre um conjunto de oportunidades para os jovens brasileiros, e os adultos também - avaliou o ministro da Educação, José Henrique Paim.
- O objetivo é a segurança em geral, celulares também.
O MEC informou também que o edital com as regras do Enem será publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. O exame trará novidades na acessibilidade de pessoas com deficiências. O site do Enem, por exemplo, vai oferecer o edital do exame em formato compatível com o Dosvox. Trata-se de um sistema que permite deficientes visuais usarem computador. Para os deficientes auditivos, haverá um vídeo na língua brasileiras de sinais (Libras).
O MEC informou também que o edital com as regras do Enem será publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. O exame trará novidades na acessibilidade de pessoas com deficiências. O site do Enem, por exemplo, vai oferecer o edital do exame em formato compatível com o Dosvox. Trata-se de um sistema que permite deficientes visuais usarem computador. Para os deficientes auditivos, haverá um vídeo na língua brasileiras de sinais (Libras).
No primeiro dia de exame, um sábado, será feita a prova de ciências humanas e ciências da natureza, das 13h às 17h30. No segundo dia, serão cobrados linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática. O horário da prova será das 13h às 18h30. Nos dois dias, os portões abrirão às 12h do horário de Brasília.
No caso dos sabatistas - pessoas que que guardam os sábados por razões religiosas - as provas começarão às 19 no horário de Brasília para a maioria dos estados. No Acre, Roraima, Rondônia e Amazonas, será às 19h do horário local. Mas os portões continuarão sendo abertos às 12h do horário de Brasília em todos os estados.
A taxa de inscrição é de R$ 35. Não precisarão pagá-la os alunos da rede pública e pessoas cuja renda familiar é de até um salário mínimo e meio (R$ 1.086) per capita. O prazo final para o pagamento da inscrição é 28 de maio.
O Inep estima que serão produzidas 18,3 milhões de provas, a serem distribuídas em 1.6999 municípios. A distribuição do material envolverá 14.175 funcionários dos Correios e fará com que sejam percorridos 328 mil km, pouco menos da distância entre a Terra e a Lua. Ao todo, 785 mil pessoas, entre coordenadores de locais de aplicação, assistentes de coordenação, chefes de salas e fiscais de apoio, estarão envolvidos na aplicação da prova, que será feita em 226 mil salas distribuídas entre 16,6 mil locais.
O Inep estima que serão produzidas 18,3 milhões de provas, a serem distribuídas em 1.6999 municípios. A distribuição do material envolverá 14.175 funcionários dos Correios e fará com que sejam percorridos 328 mil km, pouco menos da distância entre a Terra e a Lua. Ao todo, 785 mil pessoas, entre coordenadores de locais de aplicação, assistentes de coordenação, chefes de salas e fiscais de apoio, estarão envolvidos na aplicação da prova, que será feita em 226 mil salas distribuídas entre 16,6 mil locais.
É preciso fazer o Enem para participar de algumas seleções que permitem o ingresso no ensino superior. É o caso do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em 115 instituições públicas, e do Programa Universidade para Todos (ProUni), que dá bolsas a estudantes de baixa renda em faculdades privadas.
O Enem também é obrigatório para os interessados no programa Ciência sem Fronteiras, que dá bolsas de graduação e pós-graduação no exterior; e no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que financia a graduação de estudantes matriculados em instituições privadas. O Enem também pode ser usado por estudantes maiores de 18 anos que não tem certificação do Ensino Médio e querem obtê-la.
Este ano, um fator de segurança para a elaboração das provas é o funcionamento de uma sala segura na sede do Inep.
- São três níveis de segurança (na sala segura). Isso já está implantado. Não vamos obviamente mostrá-la, porque é um ambiente seguro - disse Paim.
Novidade
O Enem também vai trazer como novidade o envio de um torpedo aos candidatos que já se inscreveram em edições anteriores mas que deixaram de fazer a prova. Será um alerta para tentar diminuir a abstenção, explicaram o presidente do Inep, Chico Soares, e o ministro Paim.
- Temos a informação de que em outras edições pessoas se inscreveram e não compareceram. Elas receberão um alerta. Vamos demonstrar que estamos monitorando, que elas têm responsabilidade. A inscrição gera um esforço de gestão e custo. Mas não podemos ir além desse limite (punição aos ausentes), porque a lei não permite - disse Paim.
Sobre os mecanismos para diminuir a subjetividade na correção das redações, Paim disse que os filtros atuais serão mantidos e ampliados, mas não detalhou como isso será feito.
Questionado sobre a possibilidade de aplicar o Enem mais de uma vez por ano, como chegou a ser prometido há alguns anos, Paim respondeu:
- Não está no horizonte do ministério a aplicação do Enem mais de uma vez por ano
Fonte: O GLOBO
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