Na tarde de hoje, 23, já começam a chegar os primeiros
médicos do estrangeiro que vão trabalhar no Brasil, especialmente nas regiões
Norte e Nordeste do país. Eles vão fazer parte do programa “Mais Médicos”, do
Governo Federal, iniciativa que visa sanar a falta de médicos nessas regiões.
A principio, eles vão ser submetidos a três semanas de
treinamentos, sobretudo para aprender a falar o português e se relacionar com
os pacientes brasileiros. Foram inscritos no programa médicos de 36 países do
mundo, entre os quais: Cuba, Venezuela, Espanha, Argentina, Portugal e alguns
poucos médicos do nosso país.
O programa está encontrando resistência à entidade que
representa os médicos, no caso o Conselho Federal de Medicina (CFM), bem como
das representatividades do órgão nos estados. A entidade critica a postura da
contratação dos Cubanos, que serão tratados com desumanidade, sem direito a liberdade
individual.
Não gosto do jeito do PT governar, mas em algumas ocasiões o
Governo acerta quando precisa tomar iniciativas que visem melhorar a vida do
povo brasileiro, em especial das pessoas que mais sofrem por causa da: falta de
médicos, remédios, educação, trabalho e tantas outras coisas a mais.
E tal programa, sem esmiuçar pormenores, acho que é válido,
por um montão de motivos: falta médicos no Nordeste, mais ainda nos sertões; os
médicos da nossa nacionalidade só querem trabalhar nos grandes centros urbanos;
muitos, infelizmente, só pensam em ganhar muito dinheiro; e tantos outros
argumentos podem justificar a vinda de mais médicos para nossa região.
Claro, que o caso de Cuba é uma exceção. Acredito que os
profissionais de lá são competentes, mas o país é dominado por uma ditadura, e
os médicos, infelizmente, vivem sob a repressão. Os salários deles passarão
primeiro pelas mãos dos governantes e só depois os médicos receberão as sobras.
Mas aí é um capitulo que eles devem mobilizar e mudar esse cenário.
Mais com a vinda dos médico venham também estrutura nos
hospitais, medicamentos, leitos, implantação do SAMU, em todas as localidades do
país, e mais ainda dignidade aos pacientes. Aos médicos condições de trabalho e
que o Governo Federal abra mais vagas nas Universidades para medicina e que
estes cursos deixem de pertencer às elites, para que os filhos dos pobres
possam um dia também ser doutores da medicina.
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