O prefeito de Boa Ventura, Miguel Estanislau Filho, está
preocupado com as constantes quedas do fundo de participação dos municípios
(FPM), nos últimos meses. As quedas nas parcelas, segundo ele, acaba
interferindo negativamente na gestão pública.
“E quem sai perdendo no final das contas é o povo, porque as
ações em prol da população ficam cada vez mais difíceis de dar continuidade e
outras de darmos inicio, como já tínhamos planejado”, disse ele.
Segundo Miguelzinho, se nada for feito pelo Governo Federal para
reverter esse quadro, muitas prefeituras vão fechar as portas, infelizmente: “
Como vamos governar sem recursos?”, questiona. E o que mais deixa o gestor
boaventurense temeroso é com relação ao prejuízo que essas quedas no FPM possam
trazer para o pagamento da folha dos servidores municipais.
“ Nós estamos mantendo essa prioridade de pagamos nossos
servidores dentro do mês trabalhado, e se de repente, esses recurso continuarem
a cair, vai chegar um ponto que não teremos condições de pagar em dia, além de prejudicar todo um calendário de obras programado, e ai quem
vai sofrer?. Eu não quero e torço para que isso não aconteça, já que pagar em
dia é minha prioridade, indaga ele, que ainda desabafa: “Quero pagar em dia os
servidores e honrar com todos os compromissos feito na nossa administração, por
isso algo deve ser feito para reverter esse quadro preocupa nossa gestão e todas do Brasil, já que o Governo Federal é o
responsável para resolver esse problema”.
Ontem, dia 10, muitos prefeitos do Brasil participaram da
marcha dos prefeitos, em Brasília, que tinha como objetivo reivindicar mais
recursos para os municípios, bem como levar até a presidente Dilma a
preocupação dos prefeitos de todo o Brasil nas constantes quedas nas parcelas
do FPM, que acaba trazendo prejuízos na realização de ações nos municípios.
Eles tiveram um encontro com a presidenta, que prometeu
liberar R$ 3 bilhões em ações para os municípios. No entanto, sem mostrar nem
resultado claro de melhora nos pleitos dos prefeitos, acabou sendo vaiada por
parte dos gestores, enquanto uma minoria a aplaudia, e estes que fazem parte da
base de sustentação de apoio político a ela. (Assessoria)
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