sábado, 27 de julho de 2013

Até breve, papa Francisco!

   O papa Francisco deixa o Brasil hoje, 28, depois de uma semana intensa de celebrações, visitas as autoridades e ao povo simples, e tantas outras atividades religiosas, como parte da agenda da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro.        Ele volta para o Vaticano e se despede do povo brasileiro, o primeiro país a fazer uma visita, depois que tomou posse como líder da igreja católica no mundo.
   Ele volta para o Vaticano, não para se acomodar na sede da igreja, mas para planejar os próximos passos dele em outras partes do mundo, como peregrino da fé, bem como dar seqüência a todas as obrigações que o cargo lhe exige, como pontífice.
  Vai embora, mas já disse que volta logo. E deve voltar mesmo, porque já deixa saudades na grande maioria da população brasileira, pelas qualidades humanas que apresenta, tais como: humildade, bondade, ternura, simpatia, e acima de tudo, despojamento de um verdadeiro arauto da paz e da boa nova de Jesus Cristo.
   Não ganhou somente a igreja católica, com a visita do papa Francisco ao Brasil. Ganhou todos os homens e mulheres de boa vontade, mesmo de credos diferentes e até mesmo gente que não acredita em Deus, mas que vira em Francisco um homem de fé e piedade humana. Ele que domina tantos idiomas, que é intelectual e sabe muito de tudo, mas que é tão humano e simples como milhões de nós.
   A imprensa não cansa de repetir os valores do papa. As autoridades comprovam tanta gentileza; os jovens descobriram na face alegre do papa a figura de um pai; os mais pobres materialmente perceberam que contam com um aliado de primeira hora; e todos aqueles que comungam da paz e da justiça social, acharam um soldado pronto para reivindicar com eles o direito e a igualdade, para um país e um mundo melhores.
   Ele não apontou o dedo para ninguém, apenas aconselhou as autoridades que façam a justiça acontecer na sociedade, bem como alertou aos membros da sua própria igreja, que tomem cuidado. Que não fiquem no conforto de suas casas e palácios, mas vão ao encontro dos pobres nas favelas ou onde estes estiverem.
   Foi objetivo e direto: amém como Jesus amou e continua amando, sobretudo nas pessoas dos pequenos e marginalizados. Deu o recado e foi aclamado como um verdadeiro imitador de Cristo na terra. A mensagem foi forte e tão simples ao mesmo tempo. Foi divino e humano.
  Esperamos, agora, que o eco da voz do papa fique impregnado nas mentes e corações dos habitantes da nação brasileira e que tudo o que foi pregado se transforme em realidade, através de nossas atitudes, como servir o próximo em suas necessidades e tantas outras ações boas do cotidiano, para que o nosso ser seja transformado e o país se transforme em uma nação mais humana e fraterna.
  Em nenhum momento, ele pediu para alguém mudar de igreja ou religião, mas mudar de vida. Converter-se ao amor e a uma vida mais cristã. Foi bem vindo, e se destacou como um grande missionário, como São Paulo. Ficou marcado como o papa das crianças, dos jovens, dos idosos, dos deficientes. dos excluídos e também da esperança.
  Portanto, Viva a Cristo, viva o papa Francisco, viva a paz, viva a fraternidade e a justiça, e até outro dia, papa Francisco!







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