O papa Francisco deixa o Brasil hoje, 28, depois de uma
semana intensa de celebrações, visitas as autoridades e ao povo simples, e
tantas outras atividades religiosas, como parte da agenda da Jornada Mundial da
Juventude, no Rio de Janeiro. Ele volta para o Vaticano e se despede do povo
brasileiro, o primeiro país a fazer uma visita, depois que tomou posse como
líder da igreja católica no mundo.
Ele volta para o Vaticano, não para se acomodar na sede da
igreja, mas para planejar os próximos passos dele em outras partes do mundo,
como peregrino da fé, bem como dar seqüência a todas as obrigações que o cargo
lhe exige, como pontífice.
Vai embora, mas já disse que volta logo. E deve voltar
mesmo, porque já deixa saudades na grande maioria da população brasileira,
pelas qualidades humanas que apresenta, tais como: humildade, bondade, ternura,
simpatia, e acima de tudo, despojamento de um verdadeiro arauto da paz e da boa
nova de Jesus Cristo.
Não ganhou somente a igreja católica, com a visita do papa
Francisco ao Brasil. Ganhou todos os homens e mulheres de boa vontade, mesmo de
credos diferentes e até mesmo gente que não acredita em Deus, mas que vira em
Francisco um homem de fé e piedade humana. Ele que domina tantos idiomas, que é
intelectual e sabe muito de tudo, mas que é tão humano e simples como milhões
de nós.
A imprensa não cansa de repetir os valores do papa. As
autoridades comprovam tanta gentileza; os jovens descobriram na face alegre do
papa a figura de um pai; os mais pobres materialmente perceberam que contam com
um aliado de primeira hora; e todos aqueles que comungam da paz e da justiça
social, acharam um soldado pronto para reivindicar com eles o direito e a
igualdade, para um país e um mundo melhores.
Ele não apontou o dedo para ninguém, apenas aconselhou as
autoridades que façam a justiça acontecer na sociedade, bem como alertou aos
membros da sua própria igreja, que tomem cuidado. Que não fiquem no conforto de
suas casas e palácios, mas vão ao encontro dos pobres nas favelas ou onde estes
estiverem.
Foi objetivo e direto: amém como Jesus amou e continua
amando, sobretudo nas pessoas dos pequenos e marginalizados. Deu o recado e foi
aclamado como um verdadeiro imitador de Cristo na terra. A mensagem foi forte e
tão simples ao mesmo tempo. Foi divino e humano.
Esperamos, agora, que o eco da voz do papa fique impregnado
nas mentes e corações dos habitantes da nação brasileira e que tudo o que foi
pregado se transforme em realidade, através de nossas atitudes, como servir o
próximo em suas necessidades e tantas outras ações boas do cotidiano, para que o
nosso ser seja transformado e o país se transforme em uma nação mais humana e
fraterna.
Em nenhum momento, ele pediu para alguém mudar de igreja ou
religião, mas mudar de vida. Converter-se ao amor e a uma vida mais cristã. Foi
bem vindo, e se destacou como um grande missionário, como São Paulo. Ficou
marcado como o papa das crianças, dos jovens, dos idosos, dos deficientes. dos
excluídos e também da esperança.
Portanto, Viva a Cristo, viva o papa Francisco, viva a paz, viva
a fraternidade e a justiça, e até outro dia, papa Francisco!
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