Não é somente a escalada da violência no Vale do Piancó que
deve chamar a atenção das autoridades do estado, mas também, entre tantos
aspectos sociais, o aumento significativo de suicídios nos últimos tempos na
região.
Tirar a própria vida tem sido uma saída para algumas pessoas
no Vale do Piancó, principalmente jovens, para se livrar de algum problema de
ordem pessoal. Como se tal fato fosse a solução em definitivo. Desaparece uma
vida, mas fica o trauma para os parentes, sobretudo para os pais, que não
conseguem entender porque uma pessoa que tinha um futuro pela frente resolve
morrer.
A depressão tem sido a principal causa dessas nefastas
iniciativas, infelizmente. E basta somente um gole de álcool ou alguma
desavença dentro de casa mesmo para o suicídio se concretizar. Isso é fato.
O problema é sério, mas infelizmente faltam iniciativas na
região para pelo menos aliviar tantos casos de suicídios em nosso Vale. Faltam
politicas em saúde pública voltadas para esse fim. Talvez não faltem verbas com
esse destino, mas ações concretas do poder público faltam, sim.
Quem comete suicídio não estar em seu estado regular de
saúde. Está perturbado psicologicamente, e somente com tratamento adequado se
consegue reverter um quadro de saúde mental nessas situações. Com apoio da família
e do estado as coisas podem mudar.
Nos últimos dias, dois jovens resolveram se matar. Um na
cidade de Emas; outro em Curral Velho. Foram-se embora antes do tempo e
deixaram familiares amargurados. Quem será a próxima vitima? Não sabemos, mas
os casos de depressão, principal fator para os suicídios, aumentam
significativamente no sertão, e pouco ou nada tem percebido com relação a uma
ação voltada para o tratamento. É hora de se pensar mais sobre o caso. Com a
palavra os órgãos competentes.
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