A União Internacional de Telecomunicações (UIT) divulgou nesta segunda-feira, 24, o seu relatório anual "Medindo a Sociedade da Informação". Como já esperado, o Brasil tem um dos minutos mais caros do mundo. Em outubro, os valores da pesquisa vazaram e o SindiTelebrasil divulgou um estudo próprio, contestando a metodologia da UIT.
Segundo levantamento com 166 países, o custo do minuto para ligações de celular em horário de pico dentro da mesma rede no Brasil é de US$ 0,53, ficando atrás apenas de França e Grécia (US$ 0,54), Irlanda (US$ 0,60) e Suíça (US$ 0,65).
Ao fazer uma chamada para outra operadora, o preço aumenta para US$ 0,55 e assume o terceiro lugar como a tarifa mais cara, atrás da Irlanda (US$ 0,60) e Suíça (US$ 0,65).
Já em relação ao custo médio de uma cesta de serviços, isto é, um pacote com 51 minutos (ou 30 ligações) e 100 SMS por mês em um plano pré-pago, é de US$ 48,32 (cerca de R$ 123).
O valor está bem acima de média da UIT de US$ 16,9 (R$ 42). Em compensação, a entidade diz que a posição brasileira é melhor quando considerado o valor da renda per capita, ficando em 119ª, do mais barato ao mais caro. A UIT afirma que pagar a conta de celular consome menos de 5% da renda.
A versão do SindiTelebrasil
Antes mesmo da UIT divulgar o relatório, as operadoras contestaram o valor junto do SindiTelebrasil e encomendaram um levantamento à consultoria Teleco com mais 17 países, além do Brasil. Na época, as operadoras afirmaram que a pesquisa considera apenas o preço-teto do minuto homologado pela Anatel, sem considerar promoções.
Segundo Eduardo Levy, diretor executivo do sindicato, o valor médio do minuto homolgado no terceiro trimestre de 2013 variava entre R$ 1,20 e R$ 1,40, sendo que, na prática, com descontos e promoções, ele passaria para R$ 0,15.
Em comunicado, o sindicato afirmou que o preço médio do minuto do celular no país representa 13% do valor apontado pela UIT. Já a Anatel disse que o preço do minuto no segundo trimestre de 2014 (incluindo planos pré e pós-pagos) foi de R$ 0,16 (cerca de US$ 0,06).
Segundo levantamento com 166 países, o custo do minuto para ligações de celular em horário de pico dentro da mesma rede no Brasil é de US$ 0,53, ficando atrás apenas de França e Grécia (US$ 0,54), Irlanda (US$ 0,60) e Suíça (US$ 0,65).
Ao fazer uma chamada para outra operadora, o preço aumenta para US$ 0,55 e assume o terceiro lugar como a tarifa mais cara, atrás da Irlanda (US$ 0,60) e Suíça (US$ 0,65).
Já em relação ao custo médio de uma cesta de serviços, isto é, um pacote com 51 minutos (ou 30 ligações) e 100 SMS por mês em um plano pré-pago, é de US$ 48,32 (cerca de R$ 123).
O valor está bem acima de média da UIT de US$ 16,9 (R$ 42). Em compensação, a entidade diz que a posição brasileira é melhor quando considerado o valor da renda per capita, ficando em 119ª, do mais barato ao mais caro. A UIT afirma que pagar a conta de celular consome menos de 5% da renda.
A versão do SindiTelebrasil
Antes mesmo da UIT divulgar o relatório, as operadoras contestaram o valor junto do SindiTelebrasil e encomendaram um levantamento à consultoria Teleco com mais 17 países, além do Brasil. Na época, as operadoras afirmaram que a pesquisa considera apenas o preço-teto do minuto homologado pela Anatel, sem considerar promoções.
Segundo Eduardo Levy, diretor executivo do sindicato, o valor médio do minuto homolgado no terceiro trimestre de 2013 variava entre R$ 1,20 e R$ 1,40, sendo que, na prática, com descontos e promoções, ele passaria para R$ 0,15.
Em comunicado, o sindicato afirmou que o preço médio do minuto do celular no país representa 13% do valor apontado pela UIT. Já a Anatel disse que o preço do minuto no segundo trimestre de 2014 (incluindo planos pré e pós-pagos) foi de R$ 0,16 (cerca de US$ 0,06).
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