sábado, 17 de agosto de 2013

" Eita, peste, o vento sujou toda a casa de novo", a frase é rotina nesse tempo seco no sertão. Mas isso é nada perto do que vem por aí

    O sertão começou a esquentar para valer. O frio que estava fazendo, pela noite adentro alcançando as primeiras horas do dia, desde o mês de junho foi embora e começa a deixar saudades.
   O sol causticante reina no momento no solo sertanejo, e aqueles típicos ventos trazendo a terra solta, também começam a aparecer deixando um rastro de doenças respiratórias na população, sobretudo, nas crianças, sem falar na ira da mulherada, quando a terra entra pelas aberturas das casas, depois de uma limpeza no lar.
    A expectativa de todos é que tenhamos trovoadas no mês de outubro em diante, para que esfrie o clima e nos traga tranquilidade com relação a um bom inverno.
Também é salutar lembrar que a onda de calor preocupa todo o mundo, e não somente nós que moramos no sertão. É preocupante a situação climática verificada em várias partes do planeta.
    A humanidade é a grande culpada por todo esse momento que estamos vivendo, e o pior: a temperatura só mostra sinais de que as coisas a cada dia que se passa vão piorar muito mais.
O efeito estufa, queimadas, desmatamento, poluição dos mares e rios, a ganância desenfreada pelo ter e poder são pequenas demonstrações de que motivos temos de sobra para acreditarmos que o planeta terra não vai suportar tanto desgaste causado pela ação humana.

    E aí, quando os homens acordarem e tomarem consciência do que estamos promovendo no planeta uma destruição total, será tarde demais, e nem a dor da saudade será sentida, porque esse sentimento é próprio do humano, e este será apenas cinzas em meio a uma tocha negra e sem nenhuma utilidade, vagando no espaço.

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