Hoje pela manhã encontrei-me com essa figura aí da foto. Trata-se
do senhor Antonio Romão, morador do sitio Várzea da Cruz, zona rural de Boa
Ventura. Sempre tranquilo e com um sorriso na boca, tem a mania e a educação de
cumprimentar os outros com “um sim, senhor”.
Quando eu o conheci, ele morava no conjunto Arsênio Alves,
depois foi morar no sítio, onde certamente vive melhor e mais confortável. Eu era
candidato a vereador e pedi seu voto, e ele de pronto me respondeu: “sim,
senhor”.
Fiquei feliz pela resposta firme, dada em cima da bucha. Mas,
passada a eleição e este editor sem alcançar êxito no objetivo político, algo
me fez estranhar as respostas que Antonio Romão sempre dava as pessoas.
Comecei a perceber e a entender melhor que, naquele dia que
ele me dissera “sim, senhor”, era só uma mania de educação que ele tinha para
com os amigos e todos que conversava com o mesmo.
Eu que fui apressado demais e não me alonguei na conversa
política para entender melhor a linguagem daquele homem simples e educado.
Depois
nos tornamos mais amigos, e não me importei saber mais se, de fato, ele votara
comigo ou não. Isso não tinha e não tem importância.
Ele divide seu tempo entre o emprego de gari, a roça e a
família. É sempre desse jeito, parece que não tem problemas de ordem nenhuma. Só
tem amizades.
E me impressionou ver esta imagem ao passar por ele hoje:
sentado em uma pedra e no seu colo o seu netinho. É, meu amigo, “sim, senhor”, você
com esse seu jeito só me dá a certeza que pra gente ser feliz nessa vida tão
passageira a gente não precisa de muita coisa não. Saúde, harmonia em casa e
amizades, e isso você tem de sobra!
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