segunda-feira, 13 de maio de 2013

Mantendo a cultura do cabaçal de pé


    Passei hoje pela manhã em frente à residência de Luiz Lopes e me deparei com essas quatro criaturas dando um show ao ar livre. Fui em casa, peguei a câmera fotográfica e voltei para registrar a imagem e conversar um pouco com eles, que fazem parte da banda de cabaçal, a mais conhecida de toda a região.
   Apesar da idade um pouco avançada, eles continuam animados e com um vigor de causar inveja a muitos jovens, além, é claro, do gosto de tocar seus instrumentos sem pressa, de forma compassada e sem fadiga nenhuma.
     Eles moram em cidades diferentes, mas quando aparece um convite se comunicam e dão um jeito de se encontrarem. Há mais de vinte anos animam procissões, novenários e em outras ocasiões e fazem de tudo para manter viva essa cultura típica do sertão nordestino.
    A banda de cabaça é composta pelos seguintes componentes: Seu Batista, com a idade de 86 anos, natural de Boa Ventura; Miguel Amaro, 87 anos é de Diamante; José Marques, 77, de Diamante; e o mais novo, seu José Marques da silva, com 67 anos de idade, de Ibiara.
    Perguntei se eles não se cansavam de tocar tanto, seu Batista me respondeu que não, e que tocar para eles era uma diversão. “Meu pai, o senhor João Galdino do Nascimento, foi o melhor mestre de cabaçal do sertão, e aprendi com ele essa arte”, explica ele de onde vem à tradição pelo cabaçal.
     Eles vieram a Boa Ventura no dia de hoje a convite de Luiz Lopes e de Leonice Lopes, noitários do mês mariano, de hoje, na igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição.



Um comentário:

  1. EITA, MAS ISPIA QUEM ESTA AI? ESSE GRUPO DE VELHOS SABIOS TOCANDO QUE COSA BOA DE SE OUVIR E QUEM QUIZER EU TENHO VARIOS VIDEOS DESSES CAMARADSA AI... VOCE QUE DELCIDES ???

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