Não é possível, diante do crescimento assombroso e
ameaçador da onda de violência, a sociedade ficar passiva, inerte, calada, de
braços cruzados, esperando ações eficazes dos governos para combatê-la. Não
podemos ser omissos. Temos que reagir de acordo com nossas estratégias
peculiares. E uma reação forte, enérgica.
A cada dia que passa, ficamos reféns da bandidagem, do
roubo, da criminalidade. Diante desse caos ou cenário de morte, a insegurança e
o medo nos apavoram. Vivemos uma situação de desespero. Estamos todos inseguros,
a qualquer momento, podemos ser vítimas de atos brutais, na esquina da nossa
rua, no trabalho, na praça, no carro, na estrada, no semáforo, na zona rural, no
hospital, no consultório médico, na praia, no cinema, em nossa própria casa e
até mesmo dentro da igreja. Estamos como se fosse numa canoa furada. O risco é
grande,podemos naufragar a qualquer instante. E não escapa ninguém.
Podemos fazer alguns questionamentos pertinentes:
O que o governo estadual e federal vem fazendo para
combater energicamente essa realidade de cultura de morte? Combatendo suas
causas, ou apenas os seus efeitos? E como estão extirpando esses males
existenciais? Com retórica? Ou com ações concretas de políticas
públicas eficazes?
Afinal, quais são as grandes causas mães geradoras dessa
cultura de morte imperante nesta sociedade hodierna?
E a sociedade, o que está fazendo para amenizar esse
pesadelo? Quais suas estratégias de luta, visando erradicar as raízes dessa
cultura do mal?
As igrejas cristãs e outras denominações religiosas,
usando de sua influência na sociedade, o que estão fazendo para que a cultura da
vida, da paz, torne-se uma realidade concreta e existencial?
Os meios de comunicação social estão dando seu contributo
na luta contra a onda da violência e suas causas? Qual tem sido seu papel
fundamental neste contexto? São nossos aliados na luta contra essa selvageria
humana?
As escolas e outras instituições, o que estão fazendo para
chamar a atenção das autoridades da sociedade, no que diz respeito à
criminalidade? Como estão se comportando? Estão reagindo? E de que forma?
E a classe política, como reage a essa situação selvagem,
de truculência? Fica somente na retórica emocionante? Ou procura, racionalmente,
meios viáveis e estratégicos para erradicar do nosso meio esse pesadelo, ou caos
social?
Nesta Paraíba, quem são as vítimas da violência? Quais os
tipos de violência? Será que violência é somente assassinato, assalto, corrupção
etc.?
Será que a fome, a sede, a miséria, a falta de moradia, de
saneamento básico, a educação de péssima qualidade, assistência
médico-hospitalar deplorável, a injustiça social, o preconceito, a
desigualdade social, a má distribuição de renda,a exploração humana,o
capitalismo selvagem,com sua ganância exacerbada por lucro,o desemprego e suas
causas ,o desrespeito à cidadania ou aos direitos inalienáveis do cidadão ,não
constituem uma grande violência contra a pessoa humana? Será que isso não é uma
grande violência? E os pobres, não são as grandes vítimas dessa
cultura agressiva, desumana?
Na luta, na garra, na valentia cidadã, cobremos dos nossos
governantes, políticas públicas capazes de combater ou erradicar, de uma vez por
todas, as causas geradoras de tanta violência em nossa querida Paraíba, por que
não dizer, neste imenso Brasil.
Todos unidos,irmanados, na fé,no amor e na
luta,em defesa da cultura da paz, ou seja, da vida. Avante!
Padre Djacy Brasileiro, em 08 de maio de 2013
Concordo plenamente Padre Djacy, muitas mortes vitimas de assassinatos, e eu não vejo o governo fazendo nada para combater essa grande criminalidade. Em Relação a Presidente ela está dando um salario de 915,00 para os presidiarios que muitos são Criminosos, isso é uma falta de vergonha, Porquê não ajudou as vitimas da seca? Estou revoltado com isso. Isso quer dizer que estão ajudando os Criminosos que vão pra cadeia, por isso que o Brasil não vai pra frente !!!
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