sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Comércio do voto a todo vapor em Itaporanga há menos de dois dias do pleito



Uma tradição nos pleitos de Itaporanga




Por Isaías Teixeira/Folha do Vale - A menos de dois dias das eleições, existem comentários abertamente em Itaporanga de que estaria ocorrendo uma intensa e escancarada compra de votos na cidade por parte de uma determinada coligação. O oferecimento de DINHEIRO e de vantagens em troca de apoio eleitoral nesse pleito estaria acontecendo principalmente para os cargos de governador, deputado estadual e deputado federal.

Segundo as informações, a compra de votos estaria sendo feita por vários grupos da coligação por toda Itaporanga e funcionando da seguinte forma: cada um dos grupos chega na casa de uma família, pergunta em quem as pessoas da residência votam e, se os candidatos forem diferentes dos que eles defendem, propõem a mudança do sufrágio em troca de dinheiro ou qualquer outro benefício.

A população de Itaporanga e região devem estar preparadas para dizer não a essa tentativa corrupta de conseguir voto. A melhor maneira de banir essas propostas indecentes é denunciar os compradores à polícia ou ao Ministério Público. Como prova de que sofreram aliciamento eleitoral ilícito, os eleitores podem levar à delegacia ou ao MP uma gravação de áudio ou de vídeo feita por um aparelho celular ou mesmo qualquer testemunha que comprovou a tentativa da compra de voto. A denúncia também pode ser anônima, bastando ligar para o 190 da Polícia Militar.

É importante lembrar que comprar e vender voto são crimes e dão prisão de até quatro anos para quem compra e, igualmente, para quem vende. Se eleito, o político poderá ainda ter seu registro de candidatura cassado pela Justiça Eleitoral, ficar inelegível por oito anos, pagar multa pesada, além de outras penalidades.

O preço da venda do voto - O eleitor que vende seu voto está contribuindo para colocar no poder políticos desonestos que não terão compromisso com a sociedade. Após eleito, o dinheiro que foi usado para a compra de consciência será tirado dos cofres públicos, através de superfaturamento de obras ou aprovação de projetos em troca de apoio político nas casas parlamentares. Ou seja, como diz uma frase conhecida da Justiça Eleitoral, “voto não tem preço, tem consequência”.
FOLHADOVALI

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