A capital de todos os paraibanos, João Pessoa, vem
enfrentando um grave e sério problema, que é a violência urbana. Lá, muitos
sertanejos, a exemplo de filhos de Boa Ventura, lutam por melhores dias.
A cada dia registros de assaltos, roubos, estupros, sequestros,
mortes, e tantos outros tipos de crimes são publicados nas páginas dos jornais
e sites, deixando setores da segurança pública de mãos atadas.
E infelizmente, conterrâneos nossos também viram alvo dos
marginais, que humilham e deixam marcas de traumas para o resto da vida.
E digo com sinceridade, muitos não retornam ao nosso município,
porque lá já constituíram um novo padrão de vida: trabalham, estudam, possuem
casas, fizeram laços de amizades, enfim, vive uma nova realidade.
Permanecem sim, mas sempre com essa vontade de um dia ter de
volta a paz que tinha antes, embora, muita gente também goste dessa vida
agitada e movimentada em todos os sentidos.
Também reconhecem que a violência esta praticamente
generalizada, isto é: nas cidades pequenas a marginalidade também está
presente.
Mas Boa Ventura é diferente. E é por isso que seus filhos
gostam e sentem esse desejo: sempre voltar, nem que seja para as festas, as
férias e os períodos de descanso.
Aqui no blog, já fiz muitos relatos da vida pacata que agente
vive aqui em Boa Ventura. Tudo muito tranquilo, apesar das necessidades e da
simplicidade.
Considerada um dos lugares mais pacato da Paraíba, nossa
terra é esse pequeno território, onde pedir uma colher de café emprestada da
vizinha ou saber dos nomes de todos os moradores é algo tão normal como olhar o
mar e se encantar com as ondas, ou como andar a pé em uma estrada de barro em
dia de chuva e sentir o cheiro do mato verde.
Que Deus proteja nossos conterrâneos na capital ou em outras
localidades, para que, em breve, possam voltar em paz a terra deles, e aqui
sentir o prazer de viver tranquilamente. Assim seja.
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