O Governo do Estado, através da
Secretaria de Educação, liberou recentemente recursos na ordem de R$ 15.000
(quinze mil reais), para a Escola Estadual João Cavalcanti Sula. De acordo com
a diretora do estabelecimento educacional, a professora Janaína Alvarenga Guimarães,
a verba vai ser usada para alguns reparos urgentes que a escola precisa.
Questionada sobre a pouca quantia
liberada, ela se resumiu em dizer que as prioridades serão fazer os reparos como
o telhado, portas e janelas, e que Josias Tolentino, da Sétima Região de Ensino,
garantiu lutar por mais recursos. A situação de calamidade do Grupo Escolar
João Cavalcanti Sula foi debatida semana passada quando aconteceu em suas
dependências uma audiência pública, que contou com as presenças de professores
e funcionários, pais de alunos, autoridades e segmentos sociais.
Diante de uma situação dramática
vivida pelo educandário boaventurense, que está praticamente caindo, os
recursos liberados viraram alvo de piadas por parte de alguns moradores. “Isso
é lamentável, não dá nem pra trocar as telhas”, ironizou um pai de aluno que
pediu para não ser identificado.
Em Campina Grande, recentemente o
Ministério Público e a Vigilância Sanitária interditaram uma Escola Pública
Estadual por não apresentar condições de funcionamento. O prédio da Escola João
Cavalcanti Sula é um dos mais bonitos da cidade, além de ser histórico e ter
acolhido durante anos muitos alunos que hoje brilham pelo Brasil afora, em
diversas profissões.
A sua fundação ocorreu quando São
Boaventura era um pequeno povoado pertencente a Itaporanga, na década de
cinqüenta, e quem governava a Paraíba era José Américo de Almeida. Um dos
filhos ilustres que lutou para a implantação do referido Grupo foi o ex-deputado
e ex-governador do Acre, o boaventurense Djaci Arruda, irmão do primeiro
prefeito eleito Claudio Arruda.
Sem querer tirar os méritos de ninguém, quero aqui acrescentar a influência na construção do Grupo Escola João Cavalcante Sula, de Doutor José Gomes e de Jonas Leite Chaves .
ResponderExcluirDoutor José Gomes da Silva, foi, além de prefeito de Itaporanga em 1930, deputado federal (constituinte) e interventor federal do Estado da Paraíba. Presidiu a eleição que conduziu o jurista Oswaldo Trigueiro de Albuquerque e Mello ao governo da Paraíba (1937), cuja posse encerrou os últimos resquícios do Estado Novo implantado por Getúlio Vargas.
Por sua vez, Jonas Leite Chaves foi deputado estadual por quatro mandatos, e ex-presidente da Assembléia Legislativa da Paraíba (1971-1972